Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2020, foram registrados 60.926 casos de violência (abuso) sexual no Brasil; sendo 44.879 de estupro de vulnerável e 85,2% dos autores eram conhecidos das vítimas.
A ex-ministra Damares Alves, na época, responsável pela pasta da mulher, da família e dos direitos humanos, publicou em suas redes sociais, em maio/2022, a notícia de que o Governo Bolsonaro, por meio do Ministério da Justiça, prendeu…
MAIS DE 600 PEDÓFILOS E RESGATOU 183 CRIANÇAS E ADOLESCENTES, QUE ESTAVAM SENDO EXPLORADAS SEXUALMENTE, EM DIVERSAS CIDADES DO BRASIL.
A cada hora, quatro meninas de até 13 anos são estupradas no país.
Especialistas mencionam que menos de 10% dos casos são notificados as autoridades responsáveis (SENASP, Ministério da Saúde). Uma média de 73,7% dos estupros são contra vulneráveis, ou seja, menores de 14 anos de idade e qualquer pessoa que tenha alguma doença mental que afete o seu discernimento. (Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 2020)
Embora seja um número considerável, não retrata integralmente a realidade brasileira.
O ambiente familiar, ou seja, o espaço mais íntimo da criança, onde se menos imagina que isso possa advir, é onde ocorre a maioria dos casos de abuso que não são contabilizados.
Por que isso acontece?
Porque se trata de uma situação que fica velada, por vezes, os pais nem sabem que o abuso está ocorrendo, e, quando sabem, muitos não os apresentam às autoridades responsáveis pela defesa da criança e do adolescente.
Precisamos dar voz a quem não tem voz!
Precisamos agir e acolher as vítimas!
Precisamos trabalhar para que não aconteça mais!
Há 14 anos, sou pastora no Ministério Sonho de Deus, em Taubaté. Há 9 anos, trabalho no acolhimento de vítimas que passaram por situação de abuso em sua infância, juventude ou até na fase adulta.
Eu sou uma voz para quem sofre calada(o)!
Eu tenho um compromisso com você!